O traje escolhido pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, para o desfile cívico de 7 de setembro tem repercutido no Brasil e no mundo.
A socióloga usou um vestido vermelho feito pela estilista Letícia Gonzaga, desenvolvido com antecedência e sob medida. Janja é cliente da profissional brasiliense há dois anos.
Ao aparecer publicamente no Rolls Royce presidencial, lado a lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama recebeu enxurrada de críticas.
O vermelho
Do ponto de vista político, a cor vermelha é associada a movimentos comunistas e socialistas, sendo também parte da identidade do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula.
Fez o L
Ao chegar no tradicional evento do Dia da Independência, Janja fez um gesto de ‘L’ com as mãos, símbolo frequentemente usado por apoiadores e simpatizantes do lulopetismo.
Sob crítica
A modelo e influenciadora Luiza Frujuelli foi uma das vozes contrárias em relação ao visual escolhido. Ela afirmou que a primeira-dama desrespeitou a história do país ao usar a cor vermelha, que não está presente na bandeira e não possui nenhuma ligação com os símbolos nacionais.
“A tentativa do PT de colocar o vermelho como parte das cores do Brasil reforça como a ideologia comunista está acima da nossa tradição (para eles). Um desrespeito com a nossa história”, afirmou.
Ao Conexão Política, ela também questionou a ausência de público nas ruas para celebrar o 7 de setembro deste ano, dizendo ainda não acreditar que o petista voltou ao Palácio do Planalto para cumprir mais um mandato.
“Quando o assunto é Lula, nada surpreendente, infelizmente. Ele ser presidente é uma afronta. Até hoje não dá para acreditar. A falta de público também chamou a minha atenção. Cadê os eleitores?”, questionou Luiza Frujuelli.