No último domingo, 3, como noticiou o Conexão Política, foi realizada uma eleição municipal em Brusque, Santa Catarina, para escolher um novo prefeito e vice-prefeito para o município localizado no Vale do Itajaí.
A eleição foi convocada após o Tribunal Superior Eleitoral cassar, em maio deste ano, os mandatos do ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Brusque, José Ari Vequi (MDB) e Gilmar Doerner (DC), devido ao alegado uso indevido de recursos econômicos durante a campanha de 2020, envolvendo uma suposta utilização da estrutura das lojas Havan.
Diante da nova eleição, a vitória ficou nas mãos dos bolsonaristas André Vechi, representando o Democracia Cristã, e seu vice, Deco Batisti, do PL. Eles fazem parte da coligação “Avança Brusque! Em Defesa da Liberdade!”, em conjunto com o Republicanos.
No total, a direita bolsonarista conquistou 27.183 votos, correspondendo a 40,54% dos votos válidos.
A segunda posição foi ocupada pela chapa liderada por Simas (PP), que tinha Danilo Rezini (PP) como vice, obtendo 18.716 votos, o que representa 27,91% do total de votos válidos.
No terceiro lugar, bem distante da liderança, ficou o lulopetismo, com a chapa composta por Paulo Eccel (PT) e Enfermeira Dida Mafra (PSDB), com 15.679 votos, correspondendo a 23,38% do total.
O quarto lugar foi conquistado por Molina do Ari (MDB) e Dr. Osvaldo (Podemos), que receberam cerca de 5.472 votos, ou seja, 8,16% do total.
Lulopetismo sem chances
O resultado dessa eleição em Brusque confirmou a tradição eleitoral estabelecida no cenário catarinense, onde há décadas se mantém uma resistência ao espectro político de esquerda e aos avanços do progressismo que ascende no Brasil.
De maneira consistente, a direita não apenas tem se mantido em Santa Catarina, mas também expandido suas bases políticas na região, consolidando lideranças políticas e movimentos sociais ativos na sociedade. Isso inclui figuras ligadas a instituições religiosas, como a crescente influência do conservadorismo em igrejas evangélicas do estado.
Brusque reforça o fôlego sulista à direita, confirmando que o lulopetismo não se cria em Santa Catarina.