O Banco Central da República Argentina (BCRA) tomou a decisão nesta última segunda-feira (14) de elevar a Leliq, que é a taxa básica de juros do país, em 21 pontos percentuais, aumentando-a de 97% para 118%.
A intenção por trás dessa medida é absorver o excesso de pesos no mercado, justifica a autoridade monetária. Além disso, o órgão fixou a taxa de câmbio em 350 pesos para cada dólar até as eleições que estão marcadas para outubro. Em decorrência dessa medida, houve uma desvalorização de 22% do peso em relação ao dólar americano.
Paralelamente, a inflação anual da Argentina subiu para 115,6% em junho, alcançando o nível mais alto desde agosto de 1991. Esse aumento foi de 1,4 ponto percentual em relação aos 114,2% registrados em maio. O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) deverá divulgar os dados referentes à inflação de julho ainda nesta terça-feira (15).