Javier Milei, da coalizão La Libertad Avanza —que reúne 4 partidos da direita argentina–—, foi o postulante que alcançou maior percentual de votos nas eleições primárias para a disputa à Presidência na Argentina. O pleito oficial está agendado para 22 de outubro. Até às 10h desta segunda-feira (14), com 97%,39% das urnas apuradas, o libertário pontuava 30,04% dos votos.
A liderança de Milei no pleito não surpreendeu. Apesar de institutos de pesquisas apontarem o direitista com menos de 20%, o libertário passou a reunir multidão de apoiadores em suas agendas políticas.
Em poucos meses, o argentino passou a contar com milhares de eleitores em seus discursos, além de acumular milhões de seguidores nas redes sociais.
Atualmente, sob o comando da extrema-esquerda, o país enfrenta uma crise econômica com a inflação alcançando, em junho, seu maior patamar em mais de 30 anos (115,6%). Pontos determinantes estão influenciando o voto dos argentinos, como a desvalorização do peso, o aumento nos preços e a fome que toma conta do país.
Uma das propostas de Javier Milei é aplicar um intenso corte nos gastos públicos. O projeto inclui a privatização de empresas estatais, além da redução os gastos institucionais do governo a 10% do PIB em seu primeiro ano de mandato.