No cenário político atual, é mais do que notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dedica atenção absoluta ao seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde o início de seu terceiro mandato em 1° de janeiro, Lula tem mantido um foco constante em seu predecessor, o qual representa a oposição ideológica.
O nome de Bolsonaro é recorrentemente mencionado nas declarações públicas de Lula, assim como em encontros reservados com seus aliados. Os ataques restringem ao território nacional, mas ecoam também em suas aparições internacionais. Seja em discursos em palanques ou durante coletivas de imprensa, a figura de Bolsonaro permanece no centro das atenções do petista.
A despeito de seus esforços para projetar uma imagem de defensor da paz e do amor em sua gestão atual, Lula se enreda em contradições quase infinitas. Suas declarações não se alinham com a realidade, resultando em inverdades que não passam despercebidas.
Num país profundamente polarizado, onde o espectro da esquerda e da direita se confrontam, observamos uma parcela de ativistas e simpatizantes da esquerda adotando posturas de intolerância, rejeição e até mesmo recorrendo a práticas extremas, como difamações e agressões. O presidente em exercício, por sua vez, contribui para o clima de radicalismo ao expressar palavras que alimentam sentimentos de animosidade.
O clima de polarização e hostilidade, pode-se dizer, é praticamente unilateral. Se existe uma cultura de confronto e ódio na atualidade, esse cenário envolve a esquerda e o lulopetismo. A esquerda é a grande responsável por essa atmosfera acalorada no país, na divisão entre a população. É inegável que a retórica proferida por Lula possui impacto na intensificação do ambiente político e social.
Em um Brasil contemporâneo onde se delineiam narrativas políticas em todos os momentos, é válido reconhecer que a atuação de Lula como figura central traz consequências irreversíveis para o país. E o cenário caótico tende a continuar. Afinal, Lula não consegue tirar Bolsonaro da boca.