O Brasil vive um longo cenário alarmante de violência contra mulher. A escalada nos números, inclusive, não é de agora. O país enfrenta um quadro de violência brutal há décadas.
No entanto, o governo Lula tem emplacado uma nova narrativa para tentar justificar o que estaria por trás de tantos problemas, incluindo os dados sobre a criminalidade contra o sexo feminino.
De forma política-partidária, alegações de ‘sentimento de ódio’ tem sido predominantes em falas oficiais de representantes do lulopetismo. Discursos que antes estavam concentrados somente em períodos eleitorais, agora estão sendo utilizados em cima de pronunciamentos de ministros, secretários e assessores.
Dados atualizados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na quinta-feira, 20, mostram que a violência contra a mulher aumentou em todo o território nacional. Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, isso também foi causado pelo aumento do ódio na sociedade.
“Tem também uma questão do aumento do ódio e da intolerância na sociedade, que vai respingar, chegar em casa, chegar à mulher”, justificou ela ao jornal Folha de S.Paulo, pontuando também a falta de investimentos para lidar corretamente o problema.
Ainda segundo Cida, o cenário de violência refletiu em todas as formas de violência contra a mulher. “Isso aumenta a questão da violência sexual, doméstica e familiar. Tem também o aumento da violência política, de gênero e o feminicídio”, emendou, fazendo questão de frisar que os números alarmantes refletem também a “política adotada nesses últimos anos”, em referência aos 4 anos do governo de Jair Bolsonaro, do PL, quando esteve à frente do Planalto.