Parlamentares que se opõem à administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão protocolar nesta quarta-feira (19) um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de destituição se baseia nas declarações do ministro durante um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), onde ele comemorou a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, adotando uma postura política incompatível com seu cargo na magistratura.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, afirmou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estará cometendo crime de prevaricação “se compactuar com essa violação da Constituição”.
Uma vez apresentado no Senado, o pedido de impeachment poderá contar com a assinatura de outros parlamentares. De acordo com Jordy, 80 deputados e 12 senadores já manifestaram que irão assinar o requerimento, e esse número deve aumentar nos próximos dias.