A ditadura venezuelana anunciou nesta quinta-feira (13) que não permitirá a presença de observadores da União Europeia nas “eleições” presidenciais de 2024. O gesto reforça desconfianças internacionais sobre o pleito e levanta novos rumores sobre a tentativa de Nicolás Maduro de se perpetuar no poder.
O anúncio da exclusão de autoridades europeias foi feito por um dos chavistas mais fiéis, Jorge Rodríguez, ex-vice-presidente na gestão de Hugo Chávez. Atualmente, ele ocupa a presidência da Assembleia Nacional venezuelana.
“Eu lhe digo, Josep Borrell [chefe da diplomacia da UE]: aqui não virá nenhuma missão de observação da Europa enquanto nós formos os representantes do Estado venezuelano”, declarou Rodríguez durante uma sessão do Parlamento, segundo a agência AFP.
“Não voltam por serem rudes, colonialistas, representantes desta antiga Europa imperial, assassina, escravista. Aqui não voltam”, emendou.