Brasília sedia a 26ª reunião anual do Foro de São Paulo, um encontro de organizações de extrema-esquerda da América Latina e Caribe. O evento tem a duração de quatro dias e encerra no domingo (2). Participantes de diversas partes do mundo marcam presença no Foro.
No material distribuído aos participantes, a primeira página é dedicada a um dos líderes mais controversos da América do Sul. “Fidel Castro, exemplo de unidade e internacionalismo. Entre os inúmeros legados deixados por Fidel aos revolucionários da América Latina e Caribe, destacam-se aqueles que foram decisivos nas lutas de nossos povos, partidos e movimentos. Estes são a unidade e o internacionalismo coerente”, declara o livreto.
Figuras como Che Guevara, Joseph Stálin e Vladimir Lenin também estão sendo celebradas durante o evento. Seus nomes, rostos e obras literárias são exibidos em algumas galerias disponíveis no setor comercial. Já segmento de prestígio, o Foro conta com representantes do Partido Comunista Chinês.
Após três anos, essa é a primeira vez que a organização se reúne desde o início da pandemia de Covid-19. A reunião ocorre em um hotel localizado na capital federal, com diárias a partir de R$ 340.