Na quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados iniciou um recesso informal que se estenderá por 15 dias, coincidindo com as festividades juninas e o fórum jurídico em Lisboa, onde o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estará presente.
Durante esse período, as votações na Câmara serão suspensas, com as deliberações sendo retomadas apenas em 4 de julho.
Assim como ocorre anualmente, muitos parlamentares optarão por permanecer no Brasil para participar das festas juninas em várias cidades do Nordeste, especialmente o São João, em 24 de junho, e o Festival de Parintins, no Amazonas, que acontece de 30 de junho a 2 de julho.
Outro grupo de políticos, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), viajará para Portugal a fim de participar do 11º Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP) em parceria com instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A solenidade ocorrerá de segunda (26) a quarta (28).
Vale ressaltar que a FGV foi alvo de investigação da Polícia Federal (PF) devido a suspeitas de fraude em pareceres para corrupção de licitações e agentes públicos. No entanto, em novembro do ano passado, o próprio Gilmar Mendes suspendeu a apuração e revogou as medidas cautelares impostas aos investigados.