A confirmação da morte de todas as cinco pessoas a bordo do submersível Titan, que desapareceu no domingo (18) durante uma expedição até o naufrágio do Titanic, fará com que as prioridades da extensa operação de busca no Oceano Atlântico mudem daqui para frente.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou na tarde desta última quinta-feira (22) que os ocupantes da embarcação faleceram em decorrência de uma possível “implosão catastrófica”.
No entanto, muitas questões sobre o ocorrido ainda permanecem sem resposta e a busca por elas se torna o foco principal daqui em diante. O contra-almirante John Mauger explicou que não pode confirmar se será capaz de recuperar os corpos das vítimas, dada a natureza implacável do fundo do mar.
Os ocupantes do submersível eram o bilionário britânico Hamish Harding, de 58 anos; o magnata britânico de origem paquistanesa Shahzada Dawood, de 48 anos, e seu filho Suleman Dawood; o CEO da empresa OceanGate, Stockton Rush; e o ex-mergulhador da Marinha francesa Paul-Henry Nargeolet.
No momento, ainda não está claro qual órgão será responsável pela investigação, uma vez que não há protocolo estabelecido para incidentes envolvendo submersíveis. Os veículos de operação remota (ROVs) que estão explorando próximo ao naufrágio do Titanic permanecerão na área por enquanto.
Será crucial coletar o máximo possível de destroços, incluindo partes feitas de fibra de carbono, do submersível, para que as autoridades possam compreender o que aconteceu. Os esforços para mapear a área onde foram encontrados os destroços do Titan também continuarão.