Com a perspectiva de uma aprovação com ampla maioria no Senado, o advogado Cristiano Zanin iniciou sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com um discurso de 20 minutos.
Antes de os parlamentares começarem a fazer questionamentos, Zanin expressou sua insatisfação em relação a termos como “advogado pessoal” e “advogado de luxo” usados para se referir a ele.
Embora seja amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tenha atuado na defesa do petista em casos de corrupção, Cristiano Zanin também possui um histórico profissional como defensor jurídico de grandes empresas e outros políticos.
“Sou advogado. Alguns me rotulam como advogado pessoal, porque lutei contra interesses pessoais, sempre respeitando as leis brasileiras e a Constituição. Também me classificam como advogado de luxo, porque defendi, estritamente com base nas leis brasileiras, causas empresariais de agentes institucionais importantes para a economia e que empregam milhares de pessoas”, afirmou ele.
Zanin ressaltou que, em todas as suas atuações como advogado, sempre seguiu “princípios semelhantes aos de um juiz”, mantendo-se “em equilíbrio emocional e intelectual, mesmo diante de grandes desafios”. Ele também enfatizou seu compromisso com o senso de justiça, sem perder a fé nas leis e nas instituições.
“Sempre que procurei desempenhar minha função lutando com maestria acreditando no que é mais caro para qualquer profissional do direito: a Justiça”, completou o advogado indicado pelo Palácio do Planalto.