O Palácio do Planalto interveio e a Caixa Econômica Federal (CEF) voltou atrás na ideia de taxar transações feitas com Pix por pessoas jurídicas. O banco havia dito que a cobrança da tarifa começaria em 19 de julho, mas o anúncio da medida foi alvo de críticas e repercussão negativa.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), a suspensão da taxação foi solicitada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Foi pedido que suspendessem temporariamente até o presidente estar de volta na semana que vem para que isso seja validado”, afirmou ele.
Mais cedo, em meio à reação negativa nas mídias sociais, a Caixa Econômica Federal emitiu um comunicado afirmando que não iria impor qualquer tarifa pelo uso do Pix para clientes individuais, microempreendedores individuais (MEIs) ou beneficiários de programas sociais.
O plano original, segundo o banco estatal, era aplicar taxas às transferências feitas de empresas para indivíduos, usando a chave Pix, assim como a realização de pagamentos ou transferências de empresas para empresas, através da inserção manual de dados e chave Pix. O valor mínimo seria de R$ 1, enquanto o máximo seria de R$ 8,50.