Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina, a inflação no país atingiu 114% ao ano em maio. O Indec é o órgão responsável por calcular e monitorar o índice de preços ao consumidor no país, de forma similar ao IBGE no Brasil. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o custo de vida já aumentou em 42%.
Em maio, a variação mensal da inflação foi de 7,8%. O segmento que registrou o maior aumento de preços foi o de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, com uma variação de 11,9%. Já o segmento de educação teve o menor aumento, com uma variação de 4,9%. Esses itens são considerados essenciais no orçamento das famílias argentinas.
No comparativo com o mesmo período do ano anterior, a inflação na Argentina em maio de 2023 apresentou um aumento significativo. Em 2022, o índice mensal fechou em 5,1% e, no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, em 29,3%. Já para o índice anual, a marca foi de 60,7%, quase dobrando em relação ao ano anterior.
Há um ano, o segmento da saúde foi apontado como um dos principais responsáveis pelo aumento da inflação, registrando um aumento mensal de 6,2%. Em 2023, esse segmento apresentou um resultado ainda pior, com uma alta de 9,3%.
No entanto, o segmento de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis teve uma das menores variações inflacionárias em maio de 2022, com um aumento de 3,6%.