Ao assumir o papel de relatora na CPMI do 8 de Janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) destacou, em seu discurso nesta quinta-feira (25), a ausência de mulheres na CPI da Covid-19. Ela disse que o consenso formado pelos colegas possui importância na condução das investigações.
Eliziane se filiou ao PSD este ano, com o apoio do ministro da Justiça, Flávio Dino, seu conterrâneo e aliado político. A senadora deixou para trás o Cidadania, partido que oscila entre apoiar e fazer oposição ao governo, e pelo qual construiu sua trajetória política.
A filiação de Eliziane contou com a presença de Dino e do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “O PSD será minha nova casa a partir de hoje. Agradeço os convites de Gilberto Kassab, Otto Alencar, Rodrigo Pacheco e o apoio do meu amigo Flávio Dino. Juntos, vamos trabalhar para melhorar nosso país”, escreveu a parlamentar na ocasião.
Flávio Dino, inclusive, tornou-se um dos principais alvos da oposição na CPI mista, composta por deputados e senadores.
Após ouvir críticas, Eliziane Gama fez uso do microfone para afirmar que não se deixará intimidar. “Estou aqui para cumprir com responsabilidade pública o mandato que o estado do Maranhão me conferiu. Como relatora, desempenharei meu papel, e minha posição será firme. No Maranhão, usamos a expressão ‘rapadura’ para descrever algumas pessoas. Posso ser doce, mas também sei ser firme”, declarou.