Os bastidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão agitados com os recentes acontecimentos que trazem mudanças significativas para a composição da Corte. A nomeação dos dois novos ministros, definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para substituir Sérgio Banhos e Carlos Horbach, que deixaram o tribunal na semana passada, tem sido motivo de intensa movimentação.
Os escolhidos para ocupar as vagas são André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques Neto. Normalmente, as vagas seriam preenchidas pelos substitutos Maria Claudia Bucchianeri e André Ramos Tavares. No entanto, como esperado, o ministro Alexandre de Moraes sugeriu novos nomes, desconsiderando a tradição estabelecida anteriormente.
Com essa indicação, Maria Bucchianeri, cujo mandato termina em junho, pode não ser reconduzida nem mesmo como substituta por mais dois anos.
Floriano de Azevedo Marques Neto, por sua vez, já era apontado como um dos favoritos de Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE, para ocupar uma das vagas.
Outro fator que contribui para a agitação nos bastidores é a proximidade da solenidade de posse do ministro Nunes Marques como titular do TSE, que aconteceu nesta quinta-feira (25). Essa conjuntura adiciona mais elementos à configuração política do tribunal.
Com a chegada dos novos ministros indicados por Lula, o futuro político de Jair Bolsonaro (PL) fica ainda mais traçado em direção à inelegibilidade, especialmente considerando as 16 ações que atualmente tramitam contra o ex-presidente no TSE. A nova composição de magistrados pode influenciar decisivamente nos desdobramentos desses processos e os rumos da política nacional.