A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse na última terça-feira (16) que não concorrerá na eleição presidencial de outubro. A peronista já havia dado essa sinalização em dezembro de 2022, mas faltava a oficialização de sua decisão.
Em nota, Kirchner disse ser alvo de mentiras da oposição e da mídia e disse que não se sujeitará a ingressar em um “jogo perverso” que pode deixar o peronismo “em absoluta fragilidade”. Também direcionou críticas ao Judiciário.
“Não vou entrar no jogo perverso que nos impõem com fachada democrática para que esses mesmos juízes, hoje empoleirados na Corte, emitam uma decisão me desqualificando ou afastando diretamente qualquer candidatura que eu tenha, para deixar o peronismo em absoluta fragilidade e fragilidade diante da disputa eleitoral”, escreveu.
Ainda no texto, a vice-presidente argentina considerou que sua decisão de não disputar a eleição foi “fundamentada e ponderada” e frisou que não será “um animal de estimação do poder para nenhuma candidatura”.
Com o anúncio de Kirchner, o pleito argentino não terá a participação dos últimos três ocupantes da Casa Rosada. Além dela e de Alberto Fernández, Mauricio Macri também anunciou que está fora do páreo.