Os ministros do governo Lula estão alinhados em torno de avançar com o Projeto de Lei 2630, apelidado de PL da Censura. Vários integrantes da gestão federal estão usando as redes sociais para defende o texto legislativo.
Nesta terça-feira, 2, o ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Ricardo Cappelli, atacou as big techs. O ministro da Justiça, Flávio Dino, tem adotado o mesmo tom.
— É no mínimo curioso ver empresas estrangeiras fazendo campanhas publicitárias agressivas contra o PL das Fake News. Típico caso de interferência externa indevida em assunto de interesse nacional conduzido pelo parlamento brasileiro — afirmou Cappelli no Twitter.
Também pela rede social, Dino compartilhou um post do movimento esquerdista Sleeping Giants Brasil, iniciativa que assedia empresas e, frequentemente, busca desmonetizá-las, para avisar que encaminhará uma suposta ação do Google “à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas”.
As declarações dos ministros do governo federal após as empresas Meta (dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp) e Google terem se posicionado contra o ‘PL Censura’.
O Google nega estar ampliando o alcance de páginas contrárias ao Projeto da Censura e assegura que não alterou manualmente as posições na lista de resultados.