O empresário Marcelo Odebrecht finalizou sua pena por corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro ao qual havia sido condenado no âmbito da Operação Lava Jato.
Ele passou dois anos trabalhando no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), prestando serviços comunitários.
Marcelo foi o autor da delação premiada que expôs o conluio de empreiteiras que pagavam propina a centenas de políticos em troca de contratos vultosos com a Petrobras.
Ele atuava como presidente da construtora que leva o sobrenome da família quando a força-tarefa da Polícia Federal (PF) tomou proeminência, em 2014, e prendeu os principais executivos do grupo.
Após um período na cadeia, Marcelo prestou serviços comunitários como parte do acordo assinado com o Ministério Público Federal (MPF). No Hospital das Clínicas, ele ficava no setor administrativo, entre 2021 e 2023, e terminou de cumprir a reprimenda condenatória em abril.
O acordo de colaboração premiada de Marcelo Odebrecht foi reajustado em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, ministro Edson Fachin diminuiu a pena dele de 10 anos para sete anos e meio de reclusão.