Após o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Xi Jinping, as diplomacias do Brasil e da China divulgaram uma nota conjunta em que afirmam, entre outras coisas, considerar Taiwan como “parte inseparável do território chinês”.
“A parte brasileira reiterou que adere firmemente ao princípio de uma só China, e que o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China, enquanto Taiwan é uma parte inseparável do território chinês”, diz a nota.
“Ao reafirmar o princípio da integridade territorial dos estados, apoiou o desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan. A parte chinesa manifestou o grande apreço a esse respeito”, acrescenta o texto.
O regime comunista considera Taiwan uma parte inalienável de seu país. Já o governo da ilha vê-se como um Estado soberano, com Constituição, forças armadas, moeda e eleições democráticas.
Os dois territórios são governados separadamente desde o fim de uma guerra civil, há mais de 70 anos. Taiwan passou de um governo autoritário, no início de sua história, para uma democracia na década de 90.
No entanto, o Partido Comunista da China reivindica a ilha como seu território e, nos últimos anos, à medida que seu poder cresceu, o ditador Xi Jinping deixou claro suas ambições de “reunificação” – pela força, se necessário.