A chapa de Marcelo Crivella (Republicanos-RJ, foto) à reeleição na prefeitura do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico no pleito de 2020.
No ano em questão, o então prefeito foi derrotado no segundo turno por Eduardo Paes (PSD-RJ).
A decisão da juíza eleitoral Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, e que veio a público nesta quinta-feira (13), determina a inelegibilidade de Crivella e de sua candidata a vice, Andréa Firmo, por oito anos, por terem sido beneficiários de “abuso de poder econômico”. A sentença é de primeira instância e cabe recurso contra ela.
Durante o pleito municipal, Crivella questionou panfletos distribuídos pela campanha de Paes, associando seu nome à defesa da legalização de drogas, do aborto, da ideologia de gênero e da liberação do chamado “kit gay” nas escolas. O material também dizia que Paes seria ligado ao Psol (Partido Socialismo e Liberdade).
Em 2022, Crivella elegeu-se deputado federal. A decisão da juíza eleitoral também o pune com a perda do mandato parlamentar.
A ação foi movida pela coligação de Paes. A medida judicial foi comemorada nas suas redes sociais. “Aqui se faz, aqui se paga! Mentir e espalhar fake news é crime!”, escreveu o atual prefeito do Rio.