Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga Andrade informou, em nota distribuída pela entidade, que as altas taxas de juros praticadas no país, ainda que sofram cortes, devem continuar atrapalhando o avanço da indústria no ano.
De acordo com Andrade, a Selic deve ser mantida em patamar elevado, com efeitos negativos sobre o crédito, os investimentos, o consumo e o comércio.
— As taxas de juros elevadas vão continuar inibindo a atividade econômica e, por consequência, industrial, ao longo do ano — relatou o chefe da entidade.
As expectativas para 2023 não são boas e o país deve fechar o ano no vermelho.
Conforme as previsões da CNI, a economia brasileira terá uma expansão de 1,2% em 2023, após alta de 2,9% no ano passado. A indústria, por sua vez, vai crescer apenas 0,1%, ante alta de 1,6% em 2022.