Durante uma conferência realizada em Entebbe, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu que os líderes africanos rejeitem “a promoção da homossexualidade”.
A conferência contou com a presença de políticos de 22 países africanos, incluindo Zâmbia, Quênia e Serra Leoa. Parlamentares britânicos também foram à conferência.
Ao falar sobre o assunto, Museveni disse que “a África deve ser a liderança para salvar o mundo dessa degeneração e decadência (…) Se as pessoas de sexo oposto [sic] pararem de se apreciar, como a raça humana será propagada?”, questionou.
A fala do mandatário abre discussões sobre uma a possibilidade de ele sancionar o projeto de lei anti-homossexualidade que foi aprovado pelo parlamento ugandês no mês passado.
O projeto de lei, conforme o jornal inglês The Guardian, impõe a pena de morte para “homossexualismo agravado” e prisão perpétua para “recrutamento, promoção e financiamento” de “atividades do mesmo sexo”.
Além disso, presidente de Uganda elogiou, políticos do país por emprenho no projeto de lei “anti-gay”, e prometeu “nunca permitir a promoção e divulgação da homossexualidade em Uganda”, destacando que “isso nunca será tolerado”.