O yuan chinês deixou para trás o euro e se estabeleceu como a segunda moeda mais importante nas reservas internacionais do Brasil, segundo um relatório divulgado pelo Banco Central (BC) na sexta-feira (31).
O crescimento da moeda do país comunista nas reservas brasileiras reflete o aprofundamento dos laços econômicos tupiniquins com o seu maior parceiro comercial.
Até 2018, o yuan simplesmente não existia nas reservas estrangeiras do Brasil. Agora, no entanto, já significa 5,37% do total (dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.
Quem continua a dominar é o dólar, que sozinho é responsável por 80,42% do total das reservas internacionais brasileiras até o final do ano passado.
O Brasil fechou 2022 com US$ 324,7 bilhões em reservas internacionais totais. Em nota, o BC avalia que não houve variações significativas na composição da carteira em relação ao ano anterior.