A operação do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades custou cerca de R$ 5 milhões.
A informação foi repassada por investigadores que cuidam do caso desde o início, em registro feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Sob o comando de Janeferson Aparecido Mariano, conhecido como Nefo, criminosos da facção alugaram imóveis residenciais e comerciais perto de endereços de Moro, em Curitiba. Os bandidos fotografaram o cotidiano da família: escola, academia, compras em shoppings e reuniões de trabalho.
Os atentados contra Moro e outras autoridades, como o promotor Lincoln Gakiya, visavam resgatar Marcola, líder da facção. O grupo ainda atuou com treinamento de mercenários na Bolívia e contratação do Novo Cangaço para invadir o presídio e resgatar Marcola.
Quando esteve atuando como ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Fernando Moro coordenou a transferência e o isolamento de lideranças do PCC para presídios federais. Lincoln Gakiya, por sua vez, integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, e é responsável por investigações sobre a facção.