Um programa criado durante a gestão de Dilma Rousseff (PT) está prestes a retornar agora no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesta segunda-feira (20), o Mais Médicos será relançado pelo Palácio do Planalto durante uma cerimônia com a presença do presidente da República e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília (DF).
Na época de criação do Mais Médicos, o PT fez um acordo com Cuba que ajudava a financiar o regime ditatorial.
A remuneração dos profissionais cubanos era feita da seguinte forma: 70% iam para a ditadura cubana, enquanto 25% ficavam para os médicos e outros 5% eram direcionados para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Em contraponto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criou em 2019, no primeiro ano de mandato, o Médicos Pelo Brasil, que visava corrigir as falhas do programa anterior e solucionar a falta de profissionais de saúde em locais isolados do país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
No último sábado (18), o ministro Paulo Pimenta, da Secom, afirmou nas redes sociais que o programa será repaginado e vai melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS) com investimentos em construção e reforma de unidades básicas.
Após muita polêmica envolvendo a primeira versão do Mais Médicos, o governo agora promete dar prioridade a profissionais de saúde que sejam brasileiros e estejam inscritos nos conselhos regionais de medicina.
“O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS. Com a retomada do Mais Médicos será incluído profissionais especializados em diversas áreas para ampliar o atendimento à população, com incentivos de permanência nos municípios. Além disso, terá prioridade para os médicos brasileiros”, disse o ministro.