A Argentina voltou a ter uma inflação anual de 100% após 31 anos.
Em fevereiro deste ano, no acumulado de 12 meses, o país governado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner registrou taxa inflacionária de 102,5%.
O dado foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, na sigla em espanhol).
Trata-se do maior patamar para a inflação desde 1991. Em outubro daquele ano, a inflação era de 102,4%. Em setembro do mesmo ano, o nível anual foi de 115%.
Em janeiro de 2023, o índice anual era de 98,8%. Foram registradas 13 altas mensais consecutivas desde janeiro do ano passado.
Para tentar controlar a inflação, o Banco Central argentino determinou o aumento da taxa básica de juros, que está em 75% desde setembro do ano passado. Apesar disso, a medida tem sido insuficiente para diminuir a crise.
Atualmente, o juro base da Argentina está em seu maior patamar desde setembro de 2019, quando era de 78,3% ao ano.