A força do agronegócio brasileiro é de impressionar. Com a safra recorde de mais de 300 milhões de toneladas esperada para este ano, o setor produtivo ganha cada vez mais protagonismo no âmbito do Produto Interno Bruno (PIB) do Brasil.
Nos últimos 20 anos, entre 2002 e 2022, o PIB agrícola saltou, em números deflacionados, de R$ 122 bilhões para cerca de US$ 500 bilhões. O valor é superior a toda a economia da Argentina, que em 2021 registrou um PIB de US$ 487,2 bilhões.
Analistas são praticamente unânimes em dizer que o agronegócio vive um boom de crescimento no país, principalmente nos últimos 20 anos, sobretudo pelo fato de ter sido, em diversos momentos de crise econômica, a tábua de salvação do Brasil.
“Diferentemente do que aconteceu no setor urbano, seja na indústria ou em serviços, o crescimento do agronegócio é persistente e essa é a primeira lição que o agro dá. Crescer sempre é mais importante do que crescer muito em alguns anos e cair nos anos seguintes. É um crescimento sustentável, o que torna o agronegócio bastante competitivo”, declarou ao Estadão o economista José Roberto Mendonça de Barros.
O agro é muito diversificado. Todavia, nos campos brasileiros, o destaque é a soja, uma leguminosa que se adaptou ao diversos microclimas do país. Hoje, o grão é cultivado desde regiões mais frias, no Sul, ao calor do Nordeste e Norte, com destaque especial para o Centro-Oeste.
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