O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu uma ação penal da Lava Jato na Justiça Federal em Brasília que investiga doações ao Instituto Lula.
O processo implica supostas doações irregulares de R$ 4 milhões que teriam sido feitas pela então Odebrecht ao Instituto Lula, entre dezembro de 2013 e março de 2014.
O magistrado analisou um pedido feito pela defesa de Okamotto, conforme antecipou o Conexão Política. A banca jurídica sustentou que o Supremo reconheceu que parte das provas levantadas pela Lava Jato na acusação era irregular, como a deliberação de leniência da Odebrecht, que não teria adotado normais legais, com base no veredito da Corte.
Em consequência, o Supremo suspendeu a ação que mirava Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que estava na mira dos investigados. A Justiça Federal em Brasília, no entanto, retomou a apuração contra outros réus. O STF, porém, paralisou, alegando que a Corte já definiu que as provas não podem ser utilizadas.
Entre os investigados estão Paulo Okamotto, atual diretor do Instituto Lula, e o ex-ministro Antonio Palocci.
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