O delegado da Polícia Federal (PF) Rodrigo Morais Fernandes foi nomeado pelo governo federal nesta segunda-feira (13) para assumir o cargo de diretor de Inteligência da PF.
Rodrigo foi responsável por investigar a facada contra o então deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) durante a corrida eleitoral de 2018, em setembro, na cidade de Juiz de Fora (MG).
A indicação já está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT).
O delegado faz parte da PF há mais de 20 anos.
Na época do atentado contra Bolsonaro, ele ocupava a função de delegado regional de Combate ao Crime Organizado em MG, motivo pelo qual comandou a apuração do delito contra a vida do hoje ex-presidente.
O próprio delegado chegou a dar a investigação por concluída em duas ocasiões, dizendo que Adélio Bispo de Oliveira, autor do crime, agiu sozinho e que não houve mandante nem envolvimento de terceiros.
“Ficou claro que o motivo [do atentado] era o inconformismo político do senhor Adélio com os projetos políticos do candidato. A conclusão é que no dia desse ato, Adélio agiu desacompanhado de qualquer pessoa, não contou com a participação de ninguém”, disse ele em 2018.
Essa conclusão é contestada por aliados de Bolsonaro até os dias de hoje. Posteriormente, Rodrigo Fernandes deixou o caso. Em dezembro de 2021, foi encaminhado para integrar uma missão da PF nos Estados Unidos.
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