Após prestar depoimento por mais de 10 horas nesta última quinta-feira (2), Anderson Torres deverá encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de liberdade.
A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal avalia que não há mais motivos para mantê-lo preso.
O advogado dele, Rodrigo Roca, afirmou à CNN que protocolará na segunda-feira (6) um pedido de revogação da prisão preventiva ou a substituição por uma medida mais branda.
“Foram muitas questões, todas elas foram respondidas. Explicou sobre tudo que lhe foi perguntado. Por exemplo, a questão do celular, criou-se um mito. Ele estava nos Estados Unidos, com a família, teve a notícia de uma ordem de prisão, precisou se deslocar para driblar a imprensa e não ser mais exposto do que o necessário e desligou o celular. Nessa correria, com troca de aeroporto, foi a Miami, e ainda assim foi fotografado por um passante qualquer. O clima era de desespero, ele estava atormentado, preocupado, então perdeu o celular”, disse o defensor.
Segundo Roca, Torres disponibilizou à Polícia Federal (PF) o acesso aos arquivos do celular na nuvem e também colocou à disposição do STF seus sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) está preso desde 14 de janeiro por ordem de Alexandre de Moraes. A detenção dele foi ordenada após os atos de ocupação e depredação em Brasília (DF) em 8 de janeiro.
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