O mandato de Jair Bolsonaro (PL) terminou em 31 de dezembro de 2022. E ao longo de quatro anos à frente da Presidência do Brasil, ele acumulou 158 pedidos de impeachment.
Os pedidos perderam o objeto, já que o ex-mandatário não ocupa mais o Palácio do Planalto, e foram todos arquivados nesta terça-feira (31) pela Câmara dos Deputados.
O arquivamento segue as normas do Regimento Interno e também ocorre em razão do início da nova legislatura com a posse de congressistas nesta quarta-feira (1º).
O primeiro pedido de impeachment contra Bolsonaro foi apresentado em 5 de fevereiro de 2019 por um cidadão comum.
O último, foi protocolado em 8 de novembro do ano passado, depois das eleições, pelo então senador Jean Paul Prates (PT-RN), atual presidente da Petrobras.
As motivações e justificativas foram as mais diversas ao longo do mandato e, em sua maioria, dizem respeito a declarações do ex-presidente sobre pandemia, Judiciário, eleições e urnas eletrônicas.
Dos 158 pedidos na Câmara, 66 foram apresentados durante a presidência de Rodrigo Maia (PSDB-RJ). Os outros 92 foram solicitados já na gestão do atual chefe da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Nenhum deles foi acatado.
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