No último ano de mandato de Jair Bolsonaro (PL), o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) registrou um superávit de R$ 54,1 bilhões.
Trata-se do primeiro índice positivo desde 2013. O resultado superou até a projeção do ex-ministro Paulo Guedes, da Economia, que previa uma alta de R$ 36 bilhões.
Conforme dados oficiais, o número foi provocado em razão do superávit de R$ 315,4 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central, e um déficit de R$ 261,3 bilhões na Previdência Social (RGPS).
Apesar de ser um bom desempenho, a projeção para este primeiro ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é boa, ao passo que as autoridades esperam um rombo de R$ 231,5 bilhões.
Sob comando de Fernando Haddad (PT), o Ministério da Fazenda estuda maneiras de aumentar a arrecadação a fim de reduzir em pelo menos R$ 100 bilhões o provável déficit nas contas públicas. Uma das alternativas é o aumento de impostos federais.
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