Dezenas de pessoas estão presas na China por terem participado das manifestações que marcaram o ano de 2022. Os atos foram contra a política de ‘covid zero’ do governo, que implementou medidas autoritárias para fazer com que a população ficasse totalmente confinada, denunciou a ONG Human Rights Watch (HRW) nesta quinta-feira (26).
De acordo com o relatório da HRW, até mesmo a localização de alguns manifestantes presos ainda é desconhecida.
Em novembro, atos de alcance inédito em anos ocorreram em várias cidades chinesas para exigir o fim das restrições ligadas à crise sanitária no país. A população também reivindicava mais liberdades políticas.
Desde então, veículos internacionais têm registrado que há uma quantidade expressiva de pessoas que foram detidas pelo governo comunista, incluindo jornalistas e estudantes.
A HRW, por sua vez, exige que as autoridades atuem para “libertar e retirar imediatamente todas as acusações contra quem for detido por ter participado das manifestações”, exigiu.
— A juventude chinesa paga um preço alto por ousar defender a liberdade e os direitos humanos — lamentou Yaqiu Wang, pesquisadora da ONG.
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