A Americanas encaminhou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) nesta quarta-feira (25) a lista com os 7.967 credores oficiais da empresa.
O número é bem abaixo dos 16 mil que a própria companhia estimava após ajuizar sua recuperação judicial. Apesar disso, a dívida total chega a R$ 41,2 bilhões.
O relatório enviado ao Judiciário traz débitos de poucas dezenas de reais até dívidas de mais de R$ 5,2 bilhões a um único credor, no caso, ao Deustche Bank.
Ao Banco do Brasil, o débito é de R$ 1,360 bilhão; com o Safra, R$ 2,526 bilhões; com o Santander, R$ 3,652 bilhões; Votorantim, R$ 3,286 bilhões, entre outros. Com a Caixa Econômica Federal, o valor em aberto é de R$ 501 milhões.
O pedido de recuperação judicial foi motivado após a empresa anunciar ao mercado financeiro que tinha “inconsistências contábeis” que poderiam acarretar em um rombo bilionário.
Outro motivo que levou a companhia à Justiça foi a falta de um acordo com os bancos credores. 30% da empresa é composto por um grupo de três acionistas: Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.
Quando a crise estourou, os três empresários ofereceram R$ 6 bilhões para reforçar a Americanas, mas os bancos acharam pouco. As instituições queriam pelo menos R$ 10 bilhões para começar a conversar, e as partes não chegaram a um consenso.
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