Integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL) foram nomeados para cargos em governos estaduais após o fim do mandato do ex-presidente. Entre as figuras, há ex-assessores e ex-ministros.
No Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres foi nomeado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) como secretário de Segurança Pública.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou ao menos quatro nomes da gestão Bolsonaro para compor seu time no Palácio dos Bandeirantes.
O ex-assessor especial de Paulo Guedes, considerado “braço direito” do ex-ministro da Economia, Samuel Kinoshita, será secretário de Fazenda e Planejamento.
O ex-presidente da Petrobras Caio Paes de Andrade foi escolhido como secretário de Gestão e Governo Digital. Já o ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Wagner Rosário estará à frente da Controlaria-Geral do Estado.
O ex-secretário-executivo da Casa Civil em 2020, José Vicente Santini, foi escolhido para chefiar o escritório de representação do governo paulista em Brasília (DF). Ele também foi assessor especial de Bolsonaro ao longo dos últimos quatro anos.
Em Santa Catarina, o ex-diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro Valdir Colatto (PL) foi designado pelo governador Jorginho Mello (PL) para o cargo de secretário da Agricultura, Aquicultura e Pesca.
Há ainda ex-integrantes do governo Bolsonaro que assumem cargos eletivos. É o caso do ex-ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI), que cumpre mandato no Senado até 2026.
Além disso, outros nove ex-ministros da última gestão foram eleitos para o Congresso Nacional nas eleições de 2022 e devem assumir seus postos no dia 1º de fevereiro.
Há ainda aqueles que retornam à reserva do Exército, como o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno. Os demais devem cumprir um período legal de quarentena antes de retornarem à iniciativa privada.