Imagem: Divulgação | Conexão Política
Quando sua vida pertence a um grupo, é isso que acontece. A sua autonomia de pensamento é revogada pelos donos da opinião, daí para frente o grupo é quem controla sua mente, sua fala, seus interesses e suas opiniões, ninguém mais, muito menos você mesmo. Arriscar fazer diferente é pedir para ser confrontado em praça pública e obrigado a se retratar. Como fez a Anitta, cedendo ao grupo de pressão e “aceitando o desafio” do #elenão.
Bolsonaro, por exemplo, já deixou claro que fortunas de dinheiro público não serão mais repassadas para grandes artistas, esses que por sua longa trajetória e fama, podem muito bem angariar recursos de outra maneira. Artistas pequenos, sem fama, em início de carreira, esses sim merecem apoio e são os únicos que devem começar a receber apoio, de acordo com o candidato.
Os grandes artistas, esses com tradição em mamar dinheiro do povo brasileiro para seus mega-espetáculos e suas turnês, estão revoltados e buscam a todo custo calar aqueles que prometem acabar com a moleza. São artistas que não têm o país em seus corações mas somente seus próprios interesses, como aqueles blogs que recebiam uma enxurrada de dinheiro nosso para falar bem dos governos Lula e Dilma.
A Anitta ao menos ajuda a lembrar como a coisa funciona, não só na classe artística, mas também na jornalística, educacional e no meio editorial. Se você não compactua com o grupo, você é isolado, preterido, descartado, além de ser eternamente combatido por essa gentalha. Esse é o preço de pensar com a própria cabeça no Brasil, de não se filiar aos grupinhos de gente descolada e donos de opiniões fáceis.
Ter opinião própria, baseada em fatos e não no politicamente correto é algo para corajosos. A Anitta não quis correr risco e preferiu concordar com a “galerinha” do lacre.
Ao lacre quem é do lacre.