O Ministério do Ensino Superior do Afeganistão, administrado pelos terroristas do Talibã, suspendeu na terça-feira (20) o acesso às universidades por estudantes do sexo feminino.
A ação, considerada uma restrição a um direito universal, foi condenada por países como Estados Unidos e Reino Unido, além da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em uma carta governamental, o Talibã instruiu as universidades públicas e privadas afegãs a suspender o acesso a estudantes do sexo feminino imediatamente.
O anúncio de violação ao direito feminino aconteceu num momento em que o Conselho de Segurança da ONU se reunia em Nova York para discutir a situação do Afeganistão.
Governos estrangeiros, incluindo os EUA, afirmam que é necessária uma mudança nas políticas de educação das mulheres antes de considerar o reconhecimento formal do governo do Talibã, que também está sujeito a pesadas sanções.
“O Talibã não pode esperar ser um membro legítimo da comunidade internacional até que respeite os direitos de todos os afegãos, especialmente os direitos humanos e a liberdade fundamental de mulheres e meninas”, declarou o vice-embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, ao conselho, descrevendo o anúncio como “absolutamente indefensável.”
A embaixadora do Reino Unido na ONU, Barbara Woodward, seguiu a mesma linha de raciocínio, dizendo que a suspensão foi “outra restrição flagrante dos direitos das mulheres e uma profunda decepção para todas as alunas”, sendo “mais um passo do Talibã para se afastar de um Afeganistão autossuficiente e próspero”.
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