Efeito da pandemia ou fortalecimento do matrimônio? Nos 11 primeiros meses de 2022, o patamar de divórcios caiu 10,4% em comparação com o ano passado. Em números absolutos, foram 68.703 divórcios em cartórios entre janeiro e novembro deste ano, frente a 76.671 em 2021.
Os dados constam da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec), base de dados administrada pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), que monitora mais de 8 mil cartórios no país.
Os estados com maior diminuição no número de divórcios nesse período foram Rio Grande do Norte (24,9%), Acre (22,6%), Ceará (18,2%), Rondônia (15,7%) e Tocantins e Maranhão (15,6%). Os meses de novembro, outubro, julho e janeiro registraram as maiores quedas.
De acordo com a presidente do CNB/CF, Giselle Oliveira de Barros, o ano passado teve um aumento no número de divórcios.
“Houve uma explosão em 2021 por dois motivos: o isolamento social, que certamente contribuiu para que relacionamentos que não estavam tão bem fossem terminados, e o lançamento da plataforma e-Notariado, que permitiu a prática de diversos atos notariais em meio eletrônico”, declarou.
Já a explicação dela para a queda em 2022 é de que o fim do isolamento social causado pela crise da covid-19 e o retorno das famílias à normalidade de suas rotinas de trabalho e estudo podem ter mantido o casamento dos casais.
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