O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou para cima sua projeção de crescimento da economia brasileira para 3,1% em 2022.
A estimativa anterior era de 2,8%. Com esse ajuste, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 também foi alterada, mas para baixo, de 1,6% para 1,4%.
Os dados foram publicados nesta sexta-feira (16) na Visão Geral da Conjuntura, ofício elaborado pelo Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.
De acordo com o relatório, o aumento da atividade econômica deste ano será impactada principalmente com o setor de serviços, que deve registrar alta de 4,2%, seguido pela indústria, com 1,7% de crescimento.
“Pelo lado da demanda, o consumo das famílias é o destaque positivo, com crescimento estimado de 4% para 2022”, diz o documento.
Já em 2023, a economia deve desacelerar por conta do cenário externo desfavorável, do aperto monetário doméstico e do aumento do nível de incerteza em meio ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O crescimento de 1,4% será influenciado, em especial, pela expansão do setor agropecuário, que deve registrar expressiva alta de 11,6%, sendo esta a principal razão da divergência em relação à média prevalecente no mercado”, acrescenta o texto.
O Ipea também alerta que o encarecimento do crédito, somado com uma inflação ainda elevada, vem deteriorando a situação financeira das famílias brasileiras.
“Diante desse cenário, as previsões do Ipea para o mês de novembro incluem crescimento nulo na produção industrial, novo recuo (-0,3%) no setor de serviços e queda de 1,2% no setor de comércio, todos na comparação com o mês anterior”, conclui o documento.
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