O presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo informações de aliados políticos, chegou a traçar um reação imediata após o tumulto em Brasília, na noite de segunda-feira (12), quando a capital federal estava em caos depois de um cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o cacique José Acácio Serere Xavante, líder indígena apoiador do mandatário. A detenção ocorreu pela suposta prática de atos considerados antidemocráticos.
Grupos até então não identificados realizaram atos de vandalismo. Houve, inclusive, tentativa de invasão a um prédio da Polícia Federal. Durante a confusão, carros e ônibus foram incendiados. Para controlar e dispersar os manifestantes, agentes policiais usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta.
Diante daquele cenário, próximas do chefe do Executivo federal dizem que Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, foi procurado reservadamente. O pedido de Bolsonaro era em favor de que a legenda entrasse com uma nova ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com isso, o presidente almejava emplacar uma pressão na Corte Eleitoral, solicitando a realização de novas eleições no Brasil.
Apesar do apelo, Valdemar não fomentou a sinalização dada pelo mandatário e descartou qualquer medida sobre o pleito.
O Conexão Política tenta contato com o Palácio do Planalto. No entanto, até o fechamento desta matéria, não havia sido feito nenhum pronunciamento. O espaço segue aberto para inserção de manifestação oficial.
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