O grupo de transição de igualdade racial do novo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veiculou neste domingo (20) nota em alusão ao Dia da Consciência Negra.
É dito, entre outras coisas, que a “democracia precisa ser antirracista” e, por consequência, menciona a criação do Ministério da Igualdade Racial.
“A recriação do Ministério da Igualdade Racial, compromisso de campanha do presidente Lula, se materializa na construção do grupo técnico com tal objetivo. Trata-se de uma ação política emancipatória”, diz trecho do comunicado.
No entanto, conforme noticiou o Conexão Política, o perfil massivo dos que compõem a equipe de transição do governo Lula é formado por homens, brancos e paulistas, segundo levantamento do Estadão.
Além disso, o Nordeste não crava destaque predominante entre os nomes que foram escolhidos a dedo. A região do Sudeste é a que mais possui representantes no governo de transição, com pelo menos 144 nomes (48%).
Teoricamente, os valores da legenda sugerem comprometimentos com essas causas, cujo eleitorado predomina entre os que simpatizam com o espectro político de esquerda. A prática, porém, põe em xeque o que é externado pelos caciques e demais lideranças da sigla.
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