O procurador da Fazenda Nacional e ex-assessor de Dilma Rousseff (PT), Jorge Messias, foi escalado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para coordenar a equipe jurídica do governo de transição.
A partir de janeiro de 2023, ele é cotado para assumir o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), posto que atualmente é ocupado por Bruno Bianco, nomeado em agosto de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 2016, “Bessias” ficou conhecido quando foi citado em um grampo telefônico interceptado pela Polícia Federal (PF) entre Lula e Dilma. Na gravação, a ex-presidente afirma: “Seguinte: eu ‘tô’ mandando o ‘Bessias’ junto com o papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?”
Na ocasião, o petista assumiria a Casa Civil para ganhar foro privilegiado e escapar das investigações da Operação Lava Jato. A nomeação dele, no entanto, foi barrada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Messias, dirigentes petistas e aliados de Lula também cogitam para a AGU os nomes do advogado Luiz Carlos Rocha, o Rochinha, e do também advogado Cristiano Zanin.
No caso de Zanin, ele defendeu Lula nos processos criminais do petista, então esse seria o “caminho natural” para um passo mais alto, que seria indicá-lo ao STF em uma das duas vagas que serão abertas em 2023.
Os ministros Gilmar Mendes e José Dias Toffoli, por exemplo, foram indicados ao Supremo após terem sido ministros da AGU nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula, respectivamente.
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