O Tribunal de Contas da União (TCU) garante que não encontrou divergências nos boletins das urnas eletrônicas que foram analisadas durante auditoria realizada no segundo turno das eleições.
“Não houve fraude”, resumiu o presidente da Corte, ministro Bruno Dantas. “A maioria da população, ainda que por uma margem restrita, decidiu os caminhos que o país vai trilhar nos próximos quatro anos… a democracia brasileira é sólida o suficiente para resistir até aqueles que acreditam em arroubos autoritários”, acrescentou.
De acordo com informações divulgadas pelo órgão, nenhuma anomalia foi registrada pelos técnicos nos 604 boletins analisados com base nos dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O boletim é impresso pelos mesários após o encerramento da votação e afixado na porta da seção eleitoral. O documento contém o número de votos por candidato, nulos, brancos e dados sobre o equipamento de votação.
O relatório com as informações consolidadas será anexado ao processo que trata da auditoria das eleições, iniciada em 2021, em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final está previsto para o início de 2023.
De acordo com o TCU, sua atuação no trabalho de auditoria das urnas objetiva garantir a confiabilidade das informações públicas repassadas à sociedade. O tribunal também faz parte da comissão de transparência das eleições, grupo que é presidido pelo TSE.
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