A Suprema Corte de Nova York, nos Estados Unidos, ordenou que os funcionários que foram demitidos por não tomarem a vacina contra a covid-19 sejam reintegrados aos seus postos de trabalho.
Na decisão, a Corte considerou que os direitos individuais foram violados e determinou o pagamento de reembolso pelo tempo de afastamento.
No despacho, é dito que “ser vacinado não impede que um indivíduo contraia ou transmita” o vírus. “Os peticionários não deveriam ter sido demitidos por optarem por não se proteger”, afirma um trecho.
“Aprendemos ao longo da pandemia que a vacina contra a covid-19 não é absoluta. Casos de agravamento ocorrem, mesmo para aqueles que foram vacinados e tomaram doses de reforço”, diz outra parte.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, do Partido Democrata, afirmou há alguns meses que seu governo não recontrataria trabalhadores que foram demitidos por não tomarem a vacina.
Somente a cidade de NY mandou embora cerca de 1,4 mil funcionários por esse motivo, depois que o município passou a exigir comprovante de imunização na gestão do ex-prefeito Bill de Blasio, também do Partido Democrata.
Muitos dos demitidos eram policiais e bombeiros, ou seja, prestadores de serviços públicos. Em nota, o Conselho de Saúde de Nova York afirmou que “discorda fortemente dessa decisão” e pretende recorrer a instâncias superiores.
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