Os advogados da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já obtiveram 72 vitórias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com um levantamento da revista Veja, “as ações pediram a derrubada de fake news, direito de resposta e propaganda eleitoral irregular de Jair Bolsonaro, apoiadores ou veículos de comunicação”.
A alegação dos representantes é de que os alvos dos pedidos de censura representam um “ecossistema de desinformação”, devidamente denunciado pelos advogados da campanha do petista por meio de uma Ação de Investigação.
O ministro Benedito Gonçalves (TSE) acatou, inclusive, a solicitação de censura prévia ao lançamento do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”, da empresa de educação e entretenimento Brasil Paralelo.
Segundo o magistrado, a estreia do novo filme investigativo da BP sobre a facada deverá ser interrompida, ou seja, não poderá ser realizada na data prevista pela empresa. O conteúdo fica retido até o dia 31 de outubro, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
Ainda conforme a medida, os responsáveis pelos perfis da Brasil Paralelo não poderão impulsionar, mediante pagamento, conteúdos envolvendo Jair Bolsonaro (PL) ou Lula da Silva (PT), também sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
A Justiça Eleitoral também concedeu à campanha de Lula três pedidos de direito de resposta em veículos de imprensa. Todos em programas da Jovem Pan News.
O TSE também barrou 16 propagandas eleitorais a respeito de Lula e do PT, além de uma pesquisa eleitoral enquadrada como “duvidosa”. A sondagem, realizada em Minas Gerais, acabou sendo impugnada.
Mesmo diante de tantas vitórias na Justiça, a censura não para por aí. Os advogados da campanha de Luiz Inácio ainda aguardam a decisão de outras 17 representações já protocoladas na Corte.