João Dionísio Amoedo, candidato ao Palácio do Planalto em 2018, declarou voto aberto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições gerais de 2022.
Decidido a anular sua escolha no dia 30 de outubro, Amoêdo voltou atrás e disse, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que está convicto a “apertar o 13”.
Co-fundador do Partido Novo, o ex-postulante à Presidência tem sido alvo constante de críticas de parlamentares que permanecem na legenda partidária.
É dito, inclusive, que apesar de ser um dos idealizadores da sigla, Amoêdo nunca representou verdadeiramente os anseios do partido e do eleitorado do Novo.
— Os fatos, a história recente e o resultado do 1º turno, que fortaleceram a base de apoio de Bolsonaro, me levam à conclusão de que o atual presidente apresenta um risco substancialmente maior — disse à Folha.
— No dia 30, farei algo que nunca imaginei. Contra a reeleição de Jair Bolsonaro, pela primeira vez na vida, digitarei o 13. Apertar o botão ‘Confirma’ será uma tarefa dificílima. Mas vou me lembrar do presidente que debochava das vítimas na pandemia, enquanto milhares de famílias choravam a perda de seus entes queridos — acrescentou.