Em caso de reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve dar um rumo definitivo ao setor portuário do país.
A equipe econômica do governo federal tem se articulado para privatizar todas elas, incluindo concessões de serviços específicos e eventual abertura de capital das Docas.
De acordo com a revista Valor Econômico, esses setores poderão ser leiloados em blocos misturando ativos deficitários e lucrativos.
Já se fala, inclusive, em atuar com um modelo de desestatização semelhante ao que tem sido aplicado em rede de aeroportos da Infraero, concluído no primeiro mandato.
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse ao Valor que o objetivo é, além disso, incluir também a CDC (Ceará) e a Codern (Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba) no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
— Até 2026, queremos desestatizar todas as Companhias Docas. Podemos, inclusive, adotar o sistema de leilão por blocos — afirmou.
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