A empresa de educação e entretenimento Brasil Paralelo emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira (28) para esclarecer matérias publicadas pela imprensa que relatam a participação de um dos sócios, Henrique Viana, em um juntar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No texto, a mediatech confirma a ida de Viana ao encontro com o ex-presidente, mas frisa que “a participação não representa, de forma alguma, apoio ou assunção de compromissos com as figuras presentes”. O mesmo sócio esteve em um almoço com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 23 de agosto, na sede do Grupo Esfera, em São Paulo (SP).
— Sempre que é convidada, a Brasil Paralelo participa de eventos que contam com autoridades dos Três Poderes e candidatos a cargos públicos — diz o comunicado.
Na condição de empresa de mídia, a BP participa de frequentes reuniões e palestras que contam com a presença de líderes políticos, jornalistas e postulantes a mandatos no Estado, enviando representantes e realizando cobertura de eventos com personalidades dos mais variados espectros.
— Consideramos uma boa oportunidade para ter acesso a informações que não aparecem na mídia, e que podem ser relevantes para estratégia e conteúdo da empresa. A participação não representa, de forma alguma, apoio ou assunção de compromissos com as figuras presentes — acrescenta a nota.
Ao contrário do que foi publicado pelo jornal O Globo e demais veículos da mídia tradicional, a Brasil Paralelo disse ser “100% falsa” a informação de que houve qualquer tipo de aproximação ou endosso a pautas defendidas pelo candidato do PT à Presidência da República.
No jantar, participaram mais de 100 pessoas, entre empresários, jornalistas e integrantes da campanha de Lula. Também marcaram presença os empresários Flávio Rocha, da Riachuelo; Abílio Diniz, do Carreffour; Rubens Ometto, da Cosan; além do banqueiro André Esteves e o apresentador Roberto Justus, entre outros.
Íntegra da nota da Brasil Paralelo
Sempre que é convidada, a Brasil Paralelo participa de eventos que contam com autoridades dos 3 Poderes e candidatos a cargos públicos. Consideramos uma boa oportunidade para ter acesso a informações que não aparecem na mídia, e que podem ser relevantes para estratégia e conteúdo da empresa. A participação não representa, de forma alguma, apoio ou assunção de compromissos com as figuras presentes. Assim, a informação de que houve qualquer tipo de aproximação ao candidato Lula é 100% falsa.