O orçamento anual de R$ 851,7 milhões do Supremo Tribunal Federal (STF) para 2023 é cerca de 40% maior que o aparato financeiro gasto para manter todo o fausto da família real do Reino Unido.
No ano passado, os líderes da monarquia britânica custaram ao pagador de impostos £ 102,4 milhões (R$ 592 milhões na cotação atual), conforme informações do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Para agravar a comparação, boa parte da receita de 2021 foi utilizada para a reforma do Palácio de Buckingham, que demandou investimentos na ordem de R$ 200 milhões.
“Nossos ‘reis’ custam mais do que toda a realiza britânica”, escreveu a advogada Karoline Rocha em uma publicação nas redes sociais ao confrontar os dados britânicos e brasileiros.
A Suprema Corte brasileira possui atualmente 1,4 mil servidores e 238 comissionados, o triplo de realeza, que mantém tem 491 funcionários, cujos salários custam R$ 138,4 milhões.
O número de integrantes do “núcleo duro” da família real são 11, incluindo o rei Charles III. Por coincidência, é a mesma quantidade de ministros que possui hoje o STF.